quinta-feira, 19 de junho de 2008

Tudo igual no Mineirão!

Não vou dizer que foi ruim...

Amigos lixeiros, o empate com a Argentina não foi um desastre, vai. “Também não foi tão bom assim”. Tá rolando um certo exagero por parte da imprensa com a Seleção. Tem muita gente com canetas e microfones na mão que parece torcer para a queda de Dunga...ou melhor, para a entrada de algum técnico específico...um luxo!

Que País é esse?

Não foi catastrófico, mas foi ruim de ver. Joguinho chato demais! Um Brasil e Argentina atípico. Sem brilho, com equipes perdidas em campo, jogando satisfeitas com o empate. A Seleção que, vejam só, dependia dos esforços do bravo, porém, limitado Júlio Baptista. “Los Hermanos” sem Verón e com Riquelme sem opções para jogar, quase acéfalo. Messi, em geral, apagado, apesar de ser sempre perigoso quando com a bola.

Duas equipes iguais no Mineirão. Igualmente fracas. Vão para a Copa por não ter como deixar de ir. Mas, jogando o que estão jogando, vão sem boas perspectivas. Mas ambos são celeiros de craques e logo voltarão ao normal.

Será?

Alemanha: A camisa pesa!

No futebol, tem seleções que, se deixarem chegar, chegam mesmo. É o caso da Alemanha. Felipão já dizia que, taticamente, os germânicos tinham o melhor conjunto da Euro. Além disso, a força física de sempre e o talento de alguns jogadores, como nem sempre.

Como equipes, são diferentes, mas, de igual calibre. A diferença, como no futebol costuma ser, se deu nos detalhes. Um lateral-esquerdo improvisado, Paulo Ferreira (que já é fraco na direita), foi decisivo. Passou boa parte do jogo perguntando aos companheiros lusos “onde está o rapazote com nome cheio de consoantes?”. Schweinsteiger passeou em cima do lateral, antecipando-se a ele no contra-ataque que resultou no primeiro gol alemão, marcado pelo próprio “sopa-de-letrinhas”.

Dois cruzamentos para área, iguais, expuseram o grande defeito da seleção portuguesa, as bolas altas. Felipão tinha razão em temer. Klose e Ballack agradeceram, em lances onde o incansável Paulo Ferreira estava lá para atrapalhar a trajetória lusa na Euro e melar a festa de despedida de Scolari.

Em Tempo:

O balanço de Felipão à frente de Portugal é positivíssimo! De uma seleção de segundo escalão, refém de brilharecos esporádicos de jogadores de razoável talento, os gajos agora se firmaram como futebol de ponta no continente, o que ainda deve durar um tempo, já que seu processo de renovação vem trazendo bons jogadores, como o meia João Moutinho e o ponta Nani.

Em Tempo 2:

Dizem que o favorito para assumir a “equipa do Porto d’Galo” é, de fato, um galinho...

Em Tempo 3:

Cristiano Ronaldo e Deco são craques, mas não jogam sozinhos. Ficaram perdidos na excelente marcação alemã.

Esses aí, quando chegam...

Assim como a Alemanha, a Itália passou em segundo no seu grupo. Quase não passou, mas passou. Assim que eles gostam! Chegam nas competições, jogando “algo muito parecido com futebol”, mas sempre se classificando para fases decisivas.

Uma vez, uma seleção de futebol vistoso, tida como uma das maiores, teve que decidir a passagem para as semifinais de uma Copa com uma Itália, que vinha de três empates em três jogos, com seu maior artilheiro sem fazer gols na competição. É...sobrou para o escrete de craques...

Fica a lição para a Espanha, uma das melhores equipes até aqui. Os ibéricos que, por sinal, adoram trocar o vermelho da Fúria pelo amarelo nessas horas...

Três cores alinhadas na horizontal

No confronto das bandeiras sem criatividade, Holanda e Rússia se enfrentam por uma das vagas nas semis. A equipe dos países baixos vem jogando o melhor futebol da competição até aqui, com grandes atuações individuais e coletivas. Tem a seu favor uma inédita união do elenco, o que, historicamente, não ocorre desde que os jogadores oriundos de ex-colônias, como o Suriname, não se davam com os “brancos” nativos.

A Rússia, com sua boa nova geração, desenvolvida em uma liga impulsionada pela grana dos magnatas locais, chega como azarão ao confronto. Mas tem em seu banco o holandês Guus Hiddink, experiente treinador, estrategista e profundo conhecedor da escola de seu país natal. Não me surpreenderia com uma surpresa...

Duelo de entrões

Arrombando a porta da festa e se convidando para dançar, Turquia e Croácia chegam às quartas-de-final em um embate de azarões. Se tivesse que apostar em alguém aqui, seria a Croácia, com seu futebol vistoso, quase latino, diria. Mas os turcos não estão muito longe, e têm em Nihat uma arma letal.

Vou te falar, viu...

Por que convocar um jogador para um amistoso contra um catadão de reservas de times do Rio “reforçados” por atletas de clubes da série C três dias antes da final de uma competição continental? Para isso:

A grande CBF jogando “a favor” dos seus clubes afiliados. Pra frente, Brasil!

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