segunda-feira, 9 de junho de 2008

Futebol no fim de semana

LÍDER

Parece que o Flamengo se recuperou bem do trauma da Libertadores. Com quatro vitórias e um empate nas primeiras cinco rodadas, os rubro-negros demonstram ter entendido a mensagem da torcida, que ostenta faixa com os dizeres “O Brasileiro é obrigação” nos jogos no Maracanã. A goleada do fim de semana sob o Figueira colocou o Mengão no topo da tabela do Brasileirão.

O bom técnico Caio Júnior mostra que já conhece os pontos fortes e fracos do elenco. Reposicionou Toró, recuou Marcinho para sua posição original e vem dando oportunidades a renegados de Joel, como Maxi.

GENINHO E CARLOS ALBERTO

Não dá pra constatar ainda quase nada, mas Geninho estreou com o pé direito no Fogão. E isso é significativo sim, pois, ultimamente, o que tem faltado de sorte em General Severiano...

Carlos Alberto fez seu primeiro gol. Carlos Alberto levou seu primeiro cartão vermelho. Extremamente habilidoso, porém, sem ter achado ainda seu lugar no campo, o promissor meia-atacante-sei-lá-o-quê ainda abusa das jogadas individuais e comete muitas faltas desnecessárias, confundindo raça com truculência. O único papel que desempenha com constância em sua carreira é de eterna incógnita.

A REGRA É CLARA!?!?

O lance da defesa em dois tempos do goleiro Tiago, do Vasco, contra o Cruzeiro, gerou polêmica. A regra diz que não se pode amortecer a bola propositalmente com as mãos para depois segurá-la, de forma a retardar o jogo. Boa marcação do sempre espalhafatoso Wilson (de) Souza (de) Mendonça (escolha aonde o ‘de’ deve ficar!), que, se não aparece pelos erros bisonhos ou mudanças toscas na grafia de seu nome, o faz pelos acertos inusitados. Que fase!

A REGRA É CLARA!?!? (2) - GOLEIRO...TREINADOR...DIRETORIA

Se a regra existe, contestável ou não, deve ser conhecida e cumprida. Mesmo após a partida, Tiago, o técnico Antônio Lopes e até o presidente Eurico Miranda reclamavam do “erro” do “Wilson de-de”, mostrando total desprezo pela cartilha do jogo.

O QUE RESERVA O FUTURO?

Brincando no Brasileirão, como diz Renato Gaúcho, o Flu segue jogando com espírito de time B, mesmo com alguns titulares em campo. Claramente se poupando para as finais da Libertadores, par de jogos tido como “os mais importantes da história do clube”, o Tricolor perdeu para o Grêmio e continua segurando a lanterna do Brasileirão.

Até compreendo e, de certa forma, concordo com o jogador ou treinador que se poupam para um grande momento. Mas essa brincadeira pode acabar virando coisa séria logo logo, se não forem abertos os olhos sonolentos de boa parte do elenco...

EM TEMPO

A final da Libertadores, de fato, é o jogo mais importante da história do Fluminense. Chegou lá eliminando clubes tradicionais na competição, como os favoritos São Paulo e Boca Juniors, com doses de sorte e bom futebol. Pega na final a LDU, companheira do Flu no “grupo da morte” na primeira fase, tese desmistificada por parte da imprensa “de toalhas nas mãos” quando os Tricolores avançaram no primeiro lugar geral. E agora? O grupo era mesmo molezinha?

EM TEMPO 2

Não se pode subestimar a boa campanha da LDU, que eliminou Estudiantes, San Lorenzo e América (MEX), clubes com mais história (e futebol). Acima de tudo (e bem acima), não se pode desprezar a altitude de Quito. O Flu tomou um verdadeiro sufoco lá na estréia contra os mesmos adversários. Se entrar pensando que é o bom, os brasileiros podem acabar chupando o dedo.

EUROS

Começa a Eurocopa, segundo torneio entre seleções mais importante do mundo. Como de hábito nas últimas edições, vê-se estádios valiosos, jogadores de renome, muito público e pouco futebol. E a perspectiva é essa.

Depois do “efeito Grécia” na última edição, quando os azarões, jogando com 18 zagueiros e igual número de volantes, eliminaram a França e ganharam a final contra Portugal, dona da casa, o que se vê nos belos relvados do velho mundo é, primordialmente, o “ferrolho”. A qualidade em si, na primeira fase, ficará restrita ao “grupo da morte” de lá, com França, Itália, Holanda e Romênia, onde os jogos prometem um pouco mais. E na segunda fase, onde ai sim, espera-se jogos mais abertos.

PRA NÃO DIZER QUE NEM “NADA” SÃO FLORES...

A Alemanha, quem diria, trouxe um time muito técnico, com bom ataque e meio de campo. E, “quem diria 2, a missão”, tem como ponto fraco a defesa...Olho no jovem Podolski, no “mucho germánico” Mário Gómez e no sopa-de-letrinhas Schweinsteiger (pronuncia-se chiváinstáiguer).

QUEM DIRIA 33 e 1/3

Venezuela 2 x 0 Brasil. Não, não é Beisebol, é futebol mesmo. Resultado auto-explicativo. Resultado sem explicação.

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